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http://hdl.handle.net/10849/112
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Title: | Perturbação pós-traumática do stress (PTSD): avaliação da taxa de ocorrência na população adulta portuguesa |
Authors: | Albuquerque, Afonso de |
Keywords: | Perturbação pós-stress traumático (PTSD) Prevalência DSM-IV Epidemiologia Posttraumatic stress disorder Prevalence Epidemiology |
Issue Date: | 2003 |
Publisher: | Centro Editor Livreiro da Ordem dos Médicos |
Abstract: | Trata-se do primeiro estudo epidemiológico sobre a Perturbação Pós-traumática do Stress (PTSD) na população adulta (com idade superior a 18 anos), em Portugal. Este estudo é particularmente relevante dada a proporção de população exposta a acontecimentos traumáticos: 800 000 homens participaram durante 14 anos (de 1961 a 1975) na Guerra Colonial Portuguesa. Foi definida uma amostra, de modo bi-etápico e estratificado, representativa da população com 18 e mais anos, a nível nacional. De acordo com os critérios de inclusão/exclusão deste estudo, foram seleccionados indivíduos de todas as regiões do País, quer aleatoriamente a nível comunitário, quer definidos estratificadamente, pelo protocolo. Os indivíduos que foram identificados como tendo sido expostos a uma ou mais situações traumáticas, foram em seguida entrevistados e avaliados pela Escala Abreviada de Sintomas, (Breslau, 1999), no sentido de determinar a presença ou ausência de PTSD. Foram seleccionados 2 606 indivíduos, predominantemente do sexo masculino (53,3%), com uma idade média de 43 anos. Globalmente a taxa de prevalência de PTSD foi de 7,87% (205/2 606), com uma diferença estatisticamente significativa entre sexos: 4,8% no sexo masculino e 11,4% no sexo feminino. Cerca de 75% da população adulta portuguesa esteve exposta a pelo menos uma situação traumática e 43,5% a mais de uma. Encontramos na amostra estudada, 11,6% indivíduos do sexo masculino expostos a situações de guerra/combate e 9,9% destes desenvolveram PTSD. A situação traumática referida por um maior número de inquiridos foi a Morte violenta de familiar ou amigo (29,3%), seguindo-se Roubado ou assaltado (22,7%) e Testemunha de acidente grave ou morte (22,2%). A prevalência de Perturbação Pós-traumática do Stress (globalmente e por sexo), foi semelhante àquela verificada em outros países desenvolvidos; inferior ao esperado, dada a extensão da população exposta a combate/guerra. |
URI: | http://hdl.handle.net/10849/112 |
Appears in Collections: | Artigos
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